Polícia teve trabalho antes da partida entre Corinthians e Boca Juniors pela final da Taça Libertadores da América
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Torcida alvinegra em frente ao Pacaembu (Foto:
A polícia agiu em frente ao Pacaembu antes da final da Taça Libertadores da América entre Corinthians e Boca Juniors. 32 flanelinhas irregulares foram presos antes de a bola rolar. A profissão não é proibida, mas é necessário um cadastramento junto a prefeitura de São Paulo para poder trabalhar. A repressão aos guardadores de carro vem se tornando constante nos estádios da cidade. Nas partidas decisivas do Campeonato Paulista e nos outros jogos desta competição também houve prisões.
Além dos flanelinhas, dois cambistas também foram detidos. Ambos estavam de posse de ingressos falsos. Revender bilhetes também não é crime, o problema é quando há um aumento no valor em relação ao que vinha sendo comercializado nas bilheterias.
Todas as entradas foram vendidas de forma antecipada. A comercialização durou cerca de 10 minutos após iniciada. Por isso, a polícia só deixou se aproximar das catracas os torcedores que estavam portando seus ingressos. Algumas catracas de triagem foram instaladas na Praça Charles Miller para controlar quem chegava mais perto do Pacaembu. Estas cancelas, posicionadas a 100 metros do estádio, porém, deram problema, ficaram paradas por 10 minutos e causaram tumulto no local. A polícia teve de agir e soltou bombas de efeito moral, entrou em confronto com os corintianos e ainda soltou spray de pimenta.
Por conta de tudo isso, muitos torcedores demoraram a entrar no Pacaembu e perderam os primeiros minutos da partida. Quando a bola já estava rolando, o número de corintianos nas catracas ainda era grande.
Mais cedo, os argentinos também tiveram problemas. Cerca de 100 torcedores do Boca compraram ingressos falsos de cambistas e foram impedidos de entrar no Pacaembu. Para isso, a polícia foi um pouco brusca.
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